sexta-feira, dezembro 19, 2003

SOBRE O ABORTO

Este título é lixado; induz logo o leitor em erro! Dir-se-ia que vou falar da Manuel Ferreiro Leite, ou do Paula Portas, ou do Pacheco Pimba...Mas não confundam: vou falar da espécie e não do indivíduo x, fulano, ou sicrano. O assunto vai voltar à assembleia, de visita aos irmãos, e eu não podia deixá-lo impune aqui neste meu dragoscópio. Acondicionado na lamela, eis o que me é dado observar...
Esta questão do aborto tem muito que se lhe diga. Quer para aqueles que berram contra, quer para aqueles que urram a favor. Por mim acho que a humanidade, no seu geral, perdeu uma grande oportunidade quando as mãezinhas, quer duns, quer doutros, não disfrutaram do privilégio de abortarem nas melhores condições.
Assim, muitas delas abortaram nas piores e o resultado está à vista: os abortos estão por todo o lado e já chegam à governação e ao parlamento.
É um espectáculo macabro. A falta de higiene e limpeza, leva a que os deixem assim espalhados e nauseabundos, a empestar a aragem e a conspurcar a paisagem.
Cito apenas alguns que convinha limpar urgentemente, e depositar, pelo menos, em aterros convenientes:
Paula Portas
Burrão Darroso
Manuel Ferreiro L.
Pacheco Pimba
Juís Delgado
Beato Guterres
Asco Rato
Pimba Moura
etc, etc (isto, só em Portugal e agora sim, falei dos aborto enquanto indivíduo).
Também já me sugeriram a co-incineração. Não discuto processos, desde que a higiene prevaleça. Um país que passa a vida a tropeçar em abortos, como querem que avance, que se desembarace? É que pior que o facto em si de se abortar nas piores condições, está o destino que se dá aos abortos, aos resíduos resultantes desse processo claramente poluidor e contaminante. Por falta de tratamento, corremos sérios riscos de ficarmos todos envenenados.
Por outro lado, este impasse é compreensível, senão mesmo fatal: um país ancestralmente vocacionado para a pedofilia é natural que sinta os maiores embaraços em confrontar-se com o pedocídio.

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